sábado, 26 de junho de 2010

AMOR MADURO .


O amor maduro não é menor em intensidade.

Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão.
Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
Basta-se com o todo do pouco.
Não precisa nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso.
É feito de compreensão, e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança.
O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber. Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento.
Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro.
Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme. O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa.

Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.
Ele não pede, tem.
Não reivindica, consegue.
Não persegue, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha.

Existe, para fazer feliz.
Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.


UMA TURMA DO BARULHO !!!

quarta-feira, 2 de junho de 2010